No Brasil estima-se que cerca de um milhão de pessoas sofram com Alzheimer, uma doença degenerativa que acomete principalmente pessoas entre 60 e 90 anos, podendo aparecer antes e também depois desta faixa de idade, porém com menor frequência, afetando funções cerebrais importantes como memória, linguagem, cálculo, comportamento, entre outras, de forma lenta e progressiva, prejudicando o paciente em suas atividades diárias.
Neste artigo nós elencamos as causas, sintomas e tratamentos para você entender melhor o que é o Alzheimer. Continue a leitura!
O que é Alzheimer?
O artigo Alzheimer, publicado no portal do Ministério da Saúde, define a Doença de Alzheimer (DA) como um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais.
A doença começa a se instalar quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado, surgindo, então, fragmentos de proteínas mal-cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles.
Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato.
Causas da Doença de Alzheimer
A medicina ainda não descobriu as causas do Alzheimer, embora seja conhecido o processo de perda de células cerebrais. O que se sabe é que existe uma forte relação com a idade, ou seja, quanto mais idoso, maior a chance de desenvolver a doença.
O Alzheimer não possui um caráter nitidamente genético, com transmissão direta de geração a geração. Mas, no entanto, estima-se que haja a transmissão da predisposição para desenvolvê-la, o que, junto a fatores ambientais, pode ou não desencadear a doença.
Sintomas do Alzheimer
Os primeiros sinais da doença são a perda de memória, aquela que se repete e começa a comprometer o dia a dia da pessoa, interferindo no funcionamento das atividades pessoais e em seu comportamento.
Com a evolução da doença, estas perdas de memória se tornam cada vez mais progressivas e comprometem até memórias autobiográficas do paciente (como nome dos filhos e netos, etc.).
Além disso, pacientes com Alzheimer também podem ter características depressivas, de agitação e de agressividade, ou até mesmo delírios e alucinações.
Exemplificando, os principais sinais e sintomas do Alzheimer a serem observados são:
- Falta de memória para acontecimentos recentes;
- Repetição da mesma pergunta várias vezes;
- Dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos;
- Incapacidade de elaborar estratégias para resolver problemas;
- Dificuldade para dirigir automóvel e encontrar caminhos conhecidos;
- Dificuldade para encontrar palavras que exprimam ideias ou sentimentos pessoais;
- Irritabilidade, suspeição injustificada, agressividade, passividade, interpretações erradas de estímulos visuais ou auditivos, tendência ao isolamento.
Tratamentos
Apesar do Alzheimer não ter cura, já existem medicações que podem oferecer conforto, alívio e mais qualidade de vida para os pacientes com a doença.
O objetivo do tratamento medicamentoso é proporcionar a estabilização do comprometimento cognitivo, do comportamento e da realização das atividades da vida diária (ou modificar as manifestações da doença), com um mínimo de efeitos adversos.
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