Caracterizada como um conjunto de condições que aumentam os fatores de risco para doenças crônicas com risco de morte, como doenças cardíacas, diabetes e acidente vascular cerebral, a Síndrome Metabólica está diretamente associada à obesidade e é um dos problemas mais comuns da sociedade moderna. Saiba mais sobre as consequências desse quadro para a saúde, complicações e tratamentos neste artigo. Boa leitura!
O que é Síndrome Metabólica?
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (www.endocrino.org.br), a síndrome metabólica é um termo utilizado para denominar um conjunto de fatores de risco metabólico que se manifestam nas pessoas e aumentam as chances de desenvolvimento de doenças cardíacas, derrames e diabetes. A síndrome metabólica tem como base a resistência à insulina, um processo que acontece principalmente devido ao ganho de peso, mas também pode começar com o diabetes tipo 2. É o ganho de peso que leva ao aumento da pressão arterial, ao desenvolvimento do diabetes tipo 2 e às alterações de triglicérides e colesterol.
Quem tem mais riscos de desenvolver a síndrome?
Nos países desenvolvidos, a síndrome metabólica é um problema muito grave. Só nos Estados Unidos mais de 40% das pessoas acima de 50 anos de idade podem ter a síndrome. Além disso, a probabilidade de desenvolver a síndrome metabólica é maior quando as pessoas armazenam excesso de gordura abdominal (formato de maçã), e não nos quadris (formato de pera). Pessoas sedentárias, com maus hábitos alimentares e que possuem vícios, como tabagismo e consumo excessivo de álcool, também tem mais probabilidade de desenvolver o problema.
Quais fatores de risco são desencadeados pela síndrome metabólica?
Além do desenvolvimento de diabetes e doenças cardiovasculares, a síndrome pode levar a quadros de:
- Esteatose hepática;
- Gota;
- Síndrome do ovário policístico (em mulheres);
- Doença renal crônica;
- Apneia obstrutiva do sono;
- Disfunção erétil (em homens);
- Níveis anormais de gorduras no sangue, como colesterol (dislipidemia).
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da síndrome metabólica pode ser realizado por meio da medição da circunferência abdominal e pressão arterial, além da realização de exames para medir as concentrações de açúcar (glicose) e gordura (lipídeos) no sangue. A circunferência abdominal deve ser medida em todas as pessoas, porque mesmo quem não aparente sobrepeso ou que pareçam magras podem armazenar excesso de gordura abdominal. Quanto maior a circunferência abdominal, maior o risco de síndrome metabólica e suas complicações.
A síndrome metabólica é diagnosticada quando a circunferência abdominal for igual a 102 centímetros (40 polegadas) ou mais nos homens ou igual a 88 centímetros (35 polegadas) ou mais nas mulheres (indicando excesso de gordura abdominal).
Tratamento
A síndrome metabólica não possui um tratamento específico, pois é uma condição clínica que envolve diversos fatores que devem ser tratados de forma individual, como é o caso da diabetes e hipertensão arterial. Entretanto, a perda de peso com a adoção de uma alimentação saudável e o aumento da atividade física são as melhores formas de tratamento, pois são ações imprescindíveis para a manutenção da saúde do indivíduo que precisa, sobretudo, restabelecer seu equilíbrio metabólico para o corpo voltar a funcionar normalmente.
Além da adoção de hábitos mais saudáveis, também pode ser necessário o uso de medicamentos para tratar os fatores de risco. Entre eles estão os chamados “sensibilizadores da insulina”, que ajudam a baixar o açúcar no sangue, os medicamentos para pressão alta e para reduzir a gordura no sangue.
Participação em pesquisas clínicas como auxílio ao tratamento da síndrome metabólica
O CEPIC conta com opções de tratamento para algumas doenças desencadeadas pela síndrome, como o diabetes, que auxiliam a melhorar a qualidade de vida dos pacientes, contribuindo diretamente para a descoberta de novos medicamentos e tratamentos eficazes contra diversas doenças. Entre em contato conosco para tirar suas dúvidas e saiba como participar de nossas pesquisas clínicas. Esperamos por você!